Em 1813, São José pertencia a Magé, classificado como Curato, ou seja, uma povoado com as condições necessárias para se tornar uma freguesia. Uma freguesia seria por sua vez, como tornar-se o distrito de um município.
(Foto: Igreja Nossa Senhora da Piedade – Magé - RJ)
Nesta época as missas eram realizadas em Oratórios, que se espalharam nas fazendas, senzalas e residências como local de culto privado ou público.
Em 1822, já como Freguesia, começou a procura de um lugar para se construir uma igreja, cemitério e organizar lotes urbanizados. Foi então que 7 anos mais tarde, Domingos Lopes de Carvalho e sua esposa fizeram a doação de uma Capela-mor perfeitamente acabada , uma casa de pedra (moradias paras os Padres) e de partes de terras para ser feita a urbanização.
(Foto: Igreja Matriz de São José – SJVRP-RJ)
A Capela foi transformada em Igreja, sua porta principal era onde atualmente são os fundos da Igreja Matriz. Nos fundos da antiga Igreja era instalado o Cemitério da Freguesia. A Igreja após 1841 recebeu várias reformas, passando a sua porta principal para onde era o cemitério e este foi transferido em 1859 para o alto do morro, onde se encontra até hoje (Morro do cemitério). Em 1878 foi construído o Cemitério da Irmandade, perto da Igreja.
Os lotes doados a igreja foram povoados, surgindo assim o centro da freguesia.
Era na Igreja que eram feitos, os registros de nascimento, casamento, óbitos e escrituras de terras. Era também através dela que se faziam as escolha dos juizes de paz, vereadores, leilões (de escravos) e registros dos testamentos. Essa situação só se modificou depois da República em 1889.